17-12-2013
COLETA SELETIVA
1. OBJETIVO
Estabelecer procedimentos para assegurar a coleta seletiva através do descarte, acondicionamento, armazenamento, transporte e a disposição final adequados dos resíduos sólidos gerados em todas as instalações da empresa.
2. DEFINIÇÕES
2.1. Resíduos – resíduos nos estados sólido e semi-sólido, que resultam de atividades de origem industrial, serviços de manutenção de construção, doméstica, varrição, hospitalares que não sejam enquadrados como produtos finais das referidas atividades.
2.2. Acondicionamento – Ato de acomodar os resíduos temporáriamente nos vários tipos de recipientes (coletores/containers, tambores e/ou caçambas), até sua transferência, podendo ocorrer nas áreas internas e/ou externas do local de geração.
2.3. Armazenamento – Estocagem temporária de resíduos , após transferência do local de acondicionamento, até a disposição final adequada.
2.4. Transporte/Transferência de resíduos – Operação de movimentação de um resíduo de um determinado local onde este foi gerado e/ou que esteja acondicionado, para outro local a ser armazenamento temporário (transporte interno) ou para disposição final (transporte externo).
2.6 . CDRT – Central de Deposição de Resíduos Tóxicos
Área destinada para armazenamento temporário de resíduos perigosos, especificamente: pilhas e baterias, mercúrio, lâmpadas usadas e resíduos contendo amianto (juntas, conexões, etc.).
2.7. Pátio de estacagem de resíduo
Área destinada para armazenamento temporário de resíduos não perigosos, especificamente borracha, sucatas metálicas, não metálicas, madeira.
3. CONDIÇÕES
3.1. Responsabilidades
Acondicionamento dos resíduos – Todas as áreas (produção, de manutenção, administrativas e de apoio) sob responsabilidade dos coordenadores das áreas.
Transporte do resíduo para pátio de estocagem e CDRT – Coordenação/Supervisão da Área Geradora;
Acompanhamento da disposição do resíduo no pátio de estocagem - Coordenação de Apoio Administrativo;
Acompanhamento da disposição do resíduo no CDRT – Coordenação do Meio Ambiente;
Transporte do resíduo do CDRT – Coordenação do Meio Ambiente;
Transporte dos resíduos para demais destinos – Coordenação de Apoio Administrativo;
Definição da destinação – Coordenação de Meio Ambiente;
Estocagem no pátio de estocagem – Supervisão do almoxarifado;
Estocagem no CDRT – Coordenação de Meio Ambiente;
Planejamento e locação de valas na Pilha de Estéril – Coordenação de planejamento de curto prazo;
Disposição na pilha de estéril – Coordenação de Produção da Mina;
Venda dos resíduos comercializáveis – GVE - Gerência de Vendas Especiais e Supervisão do almoxarifado;
Fornecimento de coletores:
Coletor de escritório: quando a Coordenação de Meio Ambiente possuir estoque, será fornecido, caso contrário a própria área deve providênciar;
Tambor: Coordenação de Meio Ambiente;
Caçamba: a própria área deve providênciar.
3.2. Coleta Seletiva
Consiste na atividade de separar seletivamente / separadamente os resíduos sólidos colocando-os nos recipientes (coletores, tambores e/ou caçambas) de acordo como o padrão das cores e devidamente identificadas com o nome do resíduo, a saber:
Identificação do |
Cor |
Especificação da Tinta |
Sucata ferrosa, não ferrosa e mista |
Amarelo |
Amarelo Cat - Cód. 2110518 – Coralit |
Resíduos de Borracha |
Preta |
Cód. 2110008 – Esmalte alto brilho Coralit |
Resíduos de Madeira |
Preta |
Cód. 2110008 – Esmalte alto brilho Coralit |
Papel |
Azul (Tinta Azul Del Rey) |
Cód. 2110164 – Esmalte sintético Coralit |
Plástico |
Vermelha |
Cód. 2110350 – Esmalte sintético Coralit |
Resíduos de poliuretano |
Palha |
Cód. 2117990 – Esmalte sintético Coralit |
Lixo orgânico |
Marrom |
Cód. 2110802 – Esmalte sintético Coralit |
Vidro |
Verde |
Cód. 2110651 – Esmalte sintético Coralit |
Resíduos não recicláveis |
Cinza (Tinta Cinza Médio) |
Cód. 2110014 – Esmalte sintético Coralit |
Resíduos perigosos (especificando o conteúdo) |
Laranja |
Cód. 2110351 – Esmalte sintético Coralit |
Resíduos de saúde (geração no ambulatório) |
Branco (leitoso) |
Recipiente de fibra de vidro |
4.Classificação dos resíduos
4.1.Resíduos Classe I – Perigosos
Tipos de Resíduos Perigosos – CLASSE I |
Constituinte |
Característica da periculosidade |
Ascarel |
PCB Bifenilas Policloradas |
Tóxico |
Lâmpadas usadas |
Mercúrio |
Tóxico |
Pilhas e Baterias |
Metais pesados e soluções ácidas |
Tóxico e corrosivo |
Peças contendo amianto |
Amianto |
Tóxico |
Soluções do laboratório |
Não aplicável (*) |
Tóxico |
Óleos e graxa usados |
Não aplicável (*) |
Tóxico |
Toalhas Industriais |
Não aplicável (*) |
Tóxico |
Embalagens de agrotóxicos |
Não aplicável (*) |
Tóxico |
Resíduos contaminados com óleos e graxas |
Não aplicável (*) |
Tóxico |
Resíduos de ambulatório |
Não aplicável (*) |
Patogenicidade |
Resíduos Classe II – Não Perigosos
Ex: Papel, papelão, plástico, resto ingesta, sucata ferrosa, mista e não ferrosa, borracha , madeira, lodo biológico. Eles podem ser classificados como:
Resíduos Classe II A - Não inertes: podem ter propriedades, tais como: biodegradabilidade, combustibilidade ou solubilidade em água.
Resíduos Classe II B – Inertes: quando em contato com a água destilada ou deionizada não tiverem nenhum de seus constituintes solubilizados a concentrações superiores aos padrões de potabilidade de água, exceto para cor, turbidez, dureza e sabor.
DOCUMENTOS DE REFERÊNCIA
Norma Técnica da ABNT – NBR 10004 / 2004 – Resíduos Sólidos – Classificação.
Resolução CONAMA 275/2001 – Estabelecimento do código de cores para os diferentes tipos de resíduos.