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PROCEDIMENTOS DE MEIO AMBIENTE
PROCEDIMENTOS DE MEIO AMBIENTE

17-12-2013

COLETA SELETIVA

1. OBJETIVO 

Estabelecer procedimentos para assegurar a coleta seletiva através do descarte, acondicionamento, armazenamento, transporte e a disposição final adequados dos resíduos sólidos gerados em todas as instalações da empresa. 

2. DEFINIÇÕES 

2.1. Resíduos – resíduos nos estados sólido e semi-sólido, que resultam de atividades de origem industrial, serviços de manutenção de construção, doméstica, varrição, hospitalares que não sejam enquadrados como produtos finais das referidas atividades. 

2.2. Acondicionamento – Ato de acomodar os resíduos temporáriamente nos vários tipos de recipientes (coletores/containers, tambores e/ou caçambas), até sua transferência, podendo ocorrer nas áreas internas e/ou externas do local de geração. 

2.3. Armazenamento – Estocagem temporária de resíduos , após transferência do local  de acondicionamento, até a disposição final adequada. 

2.4. Transporte/Transferência de resíduos – Operação de movimentação de um resíduo de um determinado local onde este foi gerado e/ou que esteja acondicionado, para outro local a ser armazenamento temporário (transporte interno) ou para disposição final (transporte externo). 

2.6 . CDRT – Central de Deposição de Resíduos Tóxicos

Área destinada para armazenamento temporário de resíduos perigosos, especificamente:  pilhas e baterias, mercúrio, lâmpadas usadas e resíduos contendo amianto (juntas, conexões, etc.). 

2.7. Pátio de estacagem de resíduo

Área destinada para armazenamento temporário de resíduos não perigosos, especificamente borracha, sucatas metálicas, não metálicas, madeira. 

3. CONDIÇÕES 

3.1. Responsabilidades 

Acondicionamento dos resíduos – Todas as áreas (produção, de manutenção, administrativas e de apoio) sob responsabilidade dos coordenadores das áreas. 

Transporte do resíduo para pátio de estocagem e CDRT – Coordenação/Supervisão da Área Geradora;

Acompanhamento da disposição do resíduo no pátio de estocagem - Coordenação de Apoio Administrativo;

Acompanhamento da disposição do resíduo no CDRT – Coordenação do Meio Ambiente;

Transporte do resíduo do CDRT – Coordenação do Meio Ambiente;

Transporte dos resíduos para demais destinos – Coordenação de Apoio Administrativo;

Definição da destinação – Coordenação de Meio Ambiente;

Estocagem no pátio de estocagem – Supervisão do almoxarifado;

Estocagem no CDRT – Coordenação de Meio Ambiente;

Planejamento e locação de valas na Pilha de Estéril – Coordenação de planejamento de curto prazo;

Disposição na pilha de estéril – Coordenação de Produção da Mina;

Venda dos resíduos comercializáveis – GVE - Gerência de Vendas Especiais e Supervisão do almoxarifado;

Fornecimento de coletores:

Coletor de escritório: quando a Coordenação de Meio Ambiente possuir estoque, será fornecido, caso contrário a própria área deve providênciar;

Tambor: Coordenação de Meio Ambiente;

Caçamba: a própria área deve providênciar. 

3.2. Coleta Seletiva 

Consiste na atividade de separar seletivamente / separadamente os resíduos sólidos colocando-os nos recipientes (coletores, tambores e/ou caçambas) de acordo como o padrão das cores e devidamente identificadas com o nome do resíduo, a saber:

Identificação do
Resíduo

Cor

Especificação da Tinta

Sucata ferrosa, não ferrosa e mista

Amarelo

Amarelo Cat - Cód. 2110518 – Coralit

Resíduos de Borracha

Preta

Cód. 2110008 – Esmalte alto brilho Coralit

Resíduos de Madeira

Preta

Cód. 2110008 – Esmalte alto brilho Coralit

Papel

Azul

(Tinta Azul Del Rey)

Cód. 2110164 – Esmalte sintético Coralit

Plástico

Vermelha

Cód. 2110350 – Esmalte sintético Coralit

Resíduos de poliuretano

Palha

Cód. 2117990 – Esmalte sintético Coralit

Lixo orgânico

Marrom

Cód. 2110802 – Esmalte sintético Coralit

Vidro

Verde

Cód. 2110651 – Esmalte sintético Coralit

Resíduos não recicláveis

Cinza

(Tinta Cinza Médio)

Cód. 2110014 – Esmalte sintético Coralit

Resíduos perigosos

(especificando o conteúdo)

Laranja

Cód. 2110351 – Esmalte sintético Coralit

Resíduos de saúde

(geração no ambulatório)

Branco

(leitoso)

Recipiente de fibra de vidro

4.Classificação dos resíduos 

4.1.Resíduos Classe I – Perigosos

Tipos de Resíduos

Perigosos – CLASSE I

Constituinte
perigoso

Característica da periculosidade

Ascarel

PCB

Bifenilas Policloradas

Tóxico

Lâmpadas usadas

Mercúrio

Tóxico

Pilhas e Baterias

Metais pesados e soluções ácidas

Tóxico e corrosivo

Peças contendo amianto

Amianto

Tóxico

Soluções do laboratório

Não aplicável (*)

Tóxico

Óleos e graxa usados

Não aplicável (*)

Tóxico

Toalhas Industriais

Não aplicável (*)

Tóxico

Embalagens de agrotóxicos

Não aplicável (*)

Tóxico

Resíduos contaminados com óleos e graxas

Não aplicável (*)

Tóxico

Resíduos de ambulatório

Não aplicável (*)

Patogenicidade

Resíduos Classe II – Não Perigosos 

Ex: Papel, papelão, plástico, resto ingesta, sucata ferrosa, mista e não ferrosa,  borracha , madeira, lodo biológico. Eles podem ser classificados como: 

Resíduos Classe II A - Não inertes: podem ter propriedades, tais como: biodegradabilidade, combustibilidade ou solubilidade em água. 

Resíduos Classe II B – Inertes: quando em contato com a água destilada ou deionizada não tiverem nenhum de seus constituintes solubilizados a concentrações superiores aos padrões de potabilidade de água, exceto para cor, turbidez, dureza e sabor. 

 

 DOCUMENTOS DE REFERÊNCIA 

Norma Técnica da ABNT – NBR 10004 / 2004 – Resíduos Sólidos – Classificação.

Resolução CONAMA 275/2001 – Estabelecimento do código de cores para os diferentes tipos de resíduos.